Sobre

O Projeto Afro Memória tem o objetivo de recuperar, preservar e difundir a memória negra através da captação, organização, catalogação e digitalização de acervos do ativismo negro contemporâneo.

"Na minha geração, ninguém vai poder falar que o negro não tem memória, porque vai ter. Eu vou fazer essa memória" Januário Garcia

Januário Garcia

O Projeto Afro Memória é fruto de uma parceria entre o Afro CEBRAP, o Arquivo Edgard Leuenroth (Ael/Unicamp), a linha de pesquisa pesquisa Hip Hop em Trânsito (CEMI/IFCH-UNICAMP) e a Universidade da Pensilvânia (Upenn).

Desde 2019, o projeto tem trabalhado para promover a captação, preservação e difusão de acervos de ativistas e organizações dos movimentos negros brasileiros, sobretudo a partir da década de 1960, por reconhecer a importância da história e trajetória de intelectuais, artistas, militantes e organizações negras.

O trabalho de processamento técnico e administrativo dos acervos é realizado no AEL/Unicamp, na Unicamp, por equipes de profissionais responsáveis pela higienização, restauração, catalogação, digitalização, conservação, divulgação e outras etapas necessárias para o tratamento adequado dos materiais.

No âmbito do Afro/Cebrap, o Afro Memória se enquadra na linha de pesquisa Cultura e Identidade, dedicada a compreender as representações sociais produzidas por atores coletivos e individuais identificados com as várias formas de associativismo negro – ONGs, coletivos, entidades nacionais, arquivos pessoais, movimentos artísticos e culturais, que desempenham papéis sociais capazes de produzir significado a partir da tematização das questões raciais em sua atuação.

Já a linha de pesquisa “Hip-hop em Trânsito” do Centro de Estudos e Migrações Internacionais (CEMI-Unicamp) busca criar vias de diálogo entre as universidades brasileiras e o campo do Hip Hop Studies, mediando a captação e difusão de acervos ligados ao movimento Hip Hop, e possui as seguintes sublinhas de pesquisa: Biografias e Trajetórias; “Hip-hop nation” – narrativas em trânsito e comunidades imaginadas; Globalização e produções de cenas locais da cultura hip-hop em contextos pós-coloniais; Hip-Hop e arregimentação política nas periferias globais; Hip-Hop e mercado de bens simbólicos.

Atualmente, o projeto conta com 14 acervos de diferentes ativistas, intelectuais e organizações vinculados às lutas antirracistas no Brasil. Para mais informações sobre o acesso físico e digital aos acervos, visite o site do AEL/Unicamp.

Milton Barbosa

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Reginaldo Bispo e Margarida Barbosa

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Soweto Organização Negra

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Geledés Instituto da Mulher Negra

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King Nino Brown

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Alexandre de Maio

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Estevão Maya Maya e José Correia Leite

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Chico Piauí e Jacira Silva

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Quilombhoje

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Azoilda Trindade

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CEERT

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Januário Garcia

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Matilde Ribeiro

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Helenira Resende e Adalberto de Assis Nazareth

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EQUIPE

Mário Medeiros

Mário Medeiros

Diretor do Arquivo Edgard Leuenroth e professor do departamento de Sociologia da UNICAMP.

Aldair Rodrigues

Aldair Rodrigues

Professor do departamento de História da UNICAMP.

Paulo C. Ramos

Paulo C. Ramos

Pesquisador da linha de pesquisa Cultura e Identidades e Coordenador da linha de Memória e Identidade do Ativismo Afro Brasileiro no CEBRAP.

Daniela Vieira

Daniela Vieira

Coordenadora da linha de pesquisa Hip-Hop em Trânsito (Cemi/Unicamp).

Guilherme L. Godoy

Guilherme L. Godoy

Mestrando em Sociologia na USP e assistente de pesquisa no Afro CEBRAP.

Maria Júlia V. Ananias

Maria Júlia V. Ananias

Mestranda em Sociologia na USP e assistente de pesquisa no Afro CEBRAP.

Realização e Parcerias

financiamento